quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Textos no Blog

Amigo(a) Professor(a) este texto é um dos textos que estão nos Cadernos de EJA. Os links para ter acesso a este textos e outros de diferentes temáticas estão listados logo ao lado.

A GLOBALIZAÇÃO COMO PERVERSIDADE

Conseqüências indesejáveis da uniformização do planeta


(...)“de fato, para a maior parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades como a Aids se instalam e velhas doenças, supostamente extirpadas, fazem seu retorno triunfal. A mortalidade infantil permanece a despeito dos progressos médicos e da informação. A educação de qualidade é cada vez mais inacessível. Alastram-se e aprofundamse males espirituais e morais, como os egoísmos, os cinismos, a corrupção.”

Texto adaptado por Página Viva de Por uma Outra Globalização – Do Pensamento Único à Consciência Universal, de Milton Santos. Ed. Record/2000, págs. 19-20.


A visão de Carlos Lessa*


(...) “A outra forma de fazer a globalização é a partir dos países, e é para essa forma que já estamos marchando. Porque o período histórico atual está morrendo. Esse período da globalização está morrendo. Então, o que nós vamos ter é uma outra globalização produzida a partir dos territórios, de suas culturas, das aspirações do que Carlos Lessa chamou (...) de povo. E que eu preferiria chamar de pobres, porque são os que têm força real hoje, do ponto de vista da criatividade, e não nós. Então, há essas duas coisas.”(...) “Essa nova forma de organização da Federação partiria dos de baixo, dos excluídos pelo processo da globalização. Quem se comunica pela Internet não são os de baixo. Essa comunicação distante não é própria deles. Os lugares são feitos, sobretudo, pelos de baixo, são eles que se comunicam nos lugares, são eles que estão reclamando alimentação correta, saúde, educação para os filhos, lazer, informação e consumo político – que é uma reclamação também não muito clara, mas que vai aparecer daqui a pouco, a partir de uma base local.”* Carlos Lessa é economista e foi presidente do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Texto adaptado por Página Viva de entrevista com o professor Milton Santos para www.educacaopublica.rj.gov.br/ biblioteca/geografia/geo23b.htm (acesso em 15 de maio de 2006).

Fonte:http://www.eja.org.br/cadernosdeeja/globalizacaoetrabalho/gt_txt3.php?acao3_cod0=88c0345f256d19306615e0ad941487e9

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