segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Formaturas EJA 2010 - Datas

CAIC - 02/12 - Ângela
Arnaldo Brandão - 06/12 - Valter/Gesiele
Antônio Ramos - 08/12 - Valter/Gesiele
Martinho Gervasi - 08/12 - Ângela
Judith de Oliveira - 09/12 - Ângela
Inês Cristopholini - 09/12 - Sunner
Iolanda Ardigó - 09/12 - Valter/Gesiele
Thereza Bezerra - 10/12 - Ângela
Aníbal Cesar - 10/12 - Valter/Gesiele
Gaspar da Costa Moraes - 13/12 - Ângela/Valter/Gesiele
Olimpio Falconieri - 14/12 - Valter/Gesiele
Avelino Werner - 15/12 - Edilson
CEC - 15/12 - Valter/Gesiele

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Maria de Nazaré Corrêa da Silva conta como está erradicando o analfabetismo no Amazonas

Pessoal... estou postando uma matéria que está publica na Revista Nova Escola. www.revistaescola.abril.com.br. A revista Nova Escola vem publicando materias bem importante sobre a EJA. Confiram no site da revista matérias importantes como essa que estou postando aqui.

Confira na entrevista com a professora da Universidade Estadual do Amazonas (UEA) de que maneira a formação de professores e o combate à evasão têm elevado o número de adultos alfabetizados no estado

Em 2003, 60% dos habitantes do município de Itamarati, distante de Manaus 985 quilômetros por ar e 1.930 por vários rios da região, não sabiam ler nem escrever. Sete anos depois, a cidade recebe o título de Município Livre do Analfabetismo, conferido pelo Ministério da Educação aos que têm menos de 4% de analfabetos. Itamarati, assim como as outras 61 cidades do estado do Amazonas, aderiu ao Programa de Letramento Reescrevendo o Futuro, da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), em parceria com a Secretaria do Estado de Educação do Amazonas.

Idealizado e coordenado por Maria de Nazaré Corrêa da Silva, professora da UEA, o Reescrevendo deve encerrar seus trabalhos no início do próximo ano. Até agora, além dos 23 municípios que registram 96% da população alfabetizada, outros 18 já diminuíram essa taxa em 50% e o restante está no caminho. Ao custo de 8 milhões de reais por ano, dividido entre os governos federal, estadual, municipais e a universidade, o programa de letramento ainda está presente em 39 cidades, onde se formarão as últimas turmas. "Os bons resultados se devem à formação de professores para trabalhar com esse público e a ações para combater a evasão", afirma a coordenadora. A seguir, Maria de Nazaré conta detalhes do programa, que já alfabetizou mais de 190 mil alunos, mesmo com as enormes distâncias a enfrentar - por terra, água e ar.

Por que é tão difícil acabar com o analfabetismo
no Brasil?
MARIA DE NAZARÉ CORRÊA DA SILVA O modelo de desenvolvimento econômico do país, da colônia à república, nunca priorizou uma Educação igualitária para a sociedade e a democratização brasileira ainda não deu conta de diminuir as desigualdades sociais. Pensando mais recentemente, a exclusão da Educaçao de Jovens e Adultos (EJA), por dez anos, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) também é um fator agravante. Ainda temos 63 milhões de brasileiros adultos à espera de concluir o Ensino Fundamental e merecendo espaços e horários dignos para sua formação.

Uma das principais barreiras no combate ao analfabetismo no Brasil é a evasão dos alunos de EJA, que está em cerca de 32%. O Reescrevendo o Futuro registra 7%. Como isso é possível?
NAZARÉ Muitos fatores contribuem para que o adulto abandone a escola: a falta de professores preparados para trabalhar nesse segmento, o material didático inadequado - geralmente o mesmo usado na Educação de crianças - e a falta de uma organização apropriada para atender a esse público. Atraímos os alunos com uma bolsa de 180 reais e criamos condições para evitar as faltas e a evasão. Instituímos aulas aos sábados, em vez de usar o período noturno, pois nosso público é formado basicamente por pescadores e trabalhadores rurais, que acordam muito cedo e à noite estão cansados. Oferecemos duas merendas e montamos turmas de no máximo 30 estudantes, com dois professores com formação específica em sala ao mesmo tempo, para poder dar atenção a todos.

A bolsa é o fator que mais ajuda a manter os alunos em sala de aula?
NAZARÉ Certamente ela funciona como um grande chamariz para muitos, que de início vêm em busca do dinheiro. Contudo, com o tempo e os resultados positivos, a maioria percebe que o ganho com a alfabetização é muito maior. Guajará, por exemplo, teve mil inscritos logo no primeiro ano. O programa foi anunciado em rádios e em carros de som, que percorreram a cidade. Os professores iam de casa em casa efetuar a matrícula. Em três anos, o analfabetismo caiu de 51% para menos de 4% na cidade.

Nunca houve o receio de que alguns estudantes recebessem a bolsa e não aparecessem mais?
NAZARÉ O valor não é disponibilizado de uma vez. O programa de letramento tem duração de seis meses e, por isso, pagamos parcelas mensais de 30 reais - tanto que ficamos conhecidos como o "programa dos 30". A primeira é liberada somente quando o aluno começa a assinar o nome, e a última, ao conseguir elaborar um texto simples, como um bilhete, uma carta ou uma receita. Ambas as avaliações, a inicial e a final, são bem criteriosas e rigorosas.

Como são recrutados os professores alfabetizadores?
NAZARÉ A seleção inicial foi feita entre os alunos do Curso Normal Superior da UEA, que está presente em diversos municípios, priorizando os que frequentam a disciplina Alfabetização de Jovens e Adultos. Eles tinham de ter experiência em EJA e residir no município. Onde não atingimos o número suficiente de docentes, convidamos os professores das redes municipal e estadual. Os alfabetizadores ganham 250 reais por mês e os que têm alunos com deficiência na sala recebem um pouco mais.

É preciso dar formação específica?
NAZARÉ Sim. Em cada cidade, destacamos um pedagogo com pós-graduação para ser o coordenador e supervisor, que também recebe uma bolsa e tem de ir até Manaus uma vez por mês para receber formação - a inicial tem 60 horas e realizamos mais quatro encontros de 20 horas, cada um. Depois, ele forma a equipe do município que vai atuar em sala de aula. No total, capacitamos cerca de 3 mil professores. Muitos deles disseram que foi nos encontros do Reescrevendo que ouviram pela primeira vez falar em hipóteses de escrita e que esse conhecimento os ajudou a alfabetizar as crianças nos primeiros anos do Ensino Fundamental. Em algumas cidades, esses professores são convidados pela Secretaria de Educação a dar a formação que recebem aos colegas da rede. Outros são chamados para organizar a EJA onde não existe essa modalidade e, assim, fazer com que a população leve adiante os estudos.

Qual o papel de cada esfera do governo e da universidade no programa?
NAZARÉ O governo federal é responsável pelo pagamento dos professores e dos formadores. A Secretaria de Estado da Educação cede as escolas da rede para as aulas e cobre os gastos com a merenda e o salário das merendeiras. As prefeituras, por sua vez, são responsáveis pela logística de transporte de alunos e professores, providenciando peruas e barcos onde é preciso, e efetuam a compra dos alimentos na comunidade local. Já a UEA paga a bolsa dos alunos, faz a formação de coordenadores e professores e supervisiona e acompanha o programa.

Quais as dificuldades para coordenar tantas instâncias políticas?
NAZARÉ O governo do Amazonas pediu a todas as universidades do estado para desenvolver um projeto de combate ao analfabetismo para apresentar ao Ministério da Educação (MEC). Portanto, já havia vontade política de executar o trabalho. Nossa proposta foi escolhida e a apresentamos aos prefeitos. Alguns tentaram nos convencer de que na cidade não havia analfabetos, indo contra as estatísticas oficiais. Mas tínhamos os números e não havia como escapar: ou eles aderiam ao Reescrevendo, ou apresentavam um plano próprio, com metas a ser cumpridas e prazos. A adesão ao nosso programa foi de 100%. Ele dura seis meses e o convênio com as prefeituras é renovado enquanto houver analfabetos na cidade interessados em aprender a ler e a escrever. Este ano ainda temos turmas em 39 municípios.

A bolsa é o fator que mais ajuda a manter os alunos em sala de aula?
NAZARÉ Certamente ela funciona como um grande chamariz para muitos, que de início vêm em busca do dinheiro. Contudo, com o tempo e os resultados positivos, a maioria percebe que o ganho com a alfabetização é muito maior. Guajará, por exemplo, teve mil inscritos logo no primeiro ano. O programa foi anunciado em rádios e em carros de som, que percorreram a cidade. Os professores iam de casa em casa efetuar a matrícula. Em três anos, o analfabetismo caiu de 51% para menos de 4% na cidade.

Nunca houve o receio de que alguns estudantes recebessem a bolsa e não aparecessem mais?
NAZARÉ O valor não é disponibilizado de uma vez. O programa de letramento tem duração de seis meses e, por isso, pagamos parcelas mensais de 30 reais - tanto que ficamos conhecidos como o "programa dos 30". A primeira é liberada somente quando o aluno começa a assinar o nome, e a última, ao conseguir elaborar um texto simples, como um bilhete, uma carta ou uma receita. Ambas as avaliações, a inicial e a final, são bem criteriosas e rigorosas.

Como são recrutados os professores alfabetizadores?
NAZARÉ A seleção inicial foi feita entre os alunos do Curso Normal Superior da UEA, que está presente em diversos municípios, priorizando os que frequentam a disciplina Alfabetização de Jovens e Adultos. Eles tinham de ter experiência em EJA e residir no município. Onde não atingimos o número suficiente de docentes, convidamos os professores das redes municipal e estadual. Os alfabetizadores ganham 250 reais por mês e os que têm alunos com deficiência na sala recebem um pouco mais.

É preciso dar formação específica?
NAZARÉ Sim. Em cada cidade, destacamos um pedagogo com pós-graduação para ser o coordenador e supervisor, que também recebe uma bolsa e tem de ir até Manaus uma vez por mês para receber formação - a inicial tem 60 horas e realizamos mais quatro encontros de 20 horas, cada um. Depois, ele forma a equipe do município que vai atuar em sala de aula. No total, capacitamos cerca de 3 mil professores. Muitos deles disseram que foi nos encontros do Reescrevendo que ouviram pela primeira vez falar em hipóteses de escrita e que esse conhecimento os ajudou a alfabetizar as crianças nos primeiros anos do Ensino Fundamental. Em algumas cidades, esses professores são convidados pela Secretaria de Educação a dar a formação que recebem aos colegas da rede. Outros são chamados para organizar a EJA onde não existe essa modalidade e, assim, fazer com que a população leve adiante os estudos.

Qual o papel de cada esfera do governo e da universidade no programa?
NAZARÉ O governo federal é responsável pelo pagamento dos professores e dos formadores. A Secretaria de Estado da Educação cede as escolas da rede para as aulas e cobre os gastos com a merenda e o salário das merendeiras. As prefeituras, por sua vez, são responsáveis pela logística de transporte de alunos e professores, providenciando peruas e barcos onde é preciso, e efetuam a compra dos alimentos na comunidade local. Já a UEA paga a bolsa dos alunos, faz a formação de coordenadores e professores e supervisiona e acompanha o programa.

Quais as dificuldades para coordenar tantas instâncias políticas?
NAZARÉ O governo do Amazonas pediu a todas as universidades do estado para desenvolver um projeto de combate ao analfabetismo para apresentar ao Ministério da Educação (MEC). Portanto, já havia vontade política de executar o trabalho. Nossa proposta foi escolhida e a apresentamos aos prefeitos. Alguns tentaram nos convencer de que na cidade não havia analfabetos, indo contra as estatísticas oficiais. Mas tínhamos os números e não havia como escapar: ou eles aderiam ao Reescrevendo, ou apresentavam um plano próprio, com metas a ser cumpridas e prazos. A adesão ao nosso programa foi de 100%. Ele dura seis meses e o convênio com as prefeituras é renovado enquanto houver analfabetos na cidade interessados em aprender a ler e a escrever. Este ano ainda temos turmas em 39 municípios.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/modalidades/maria-nazare-correa-silva-conta-como-esta-erradicando-analfabetismo-amazonas-605803.shtml?page=0

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Centro Educacional Cacildo Romagnanni (CAIC) convida...


Uma das mais importantes passagens da nossa literatura de cordel,
contada de uma forma diferente, inusitada e instigante.
Venha saber mais sobre o Auto da Compadecida.
Alunos e Equipe da Educação de Jovens e Adulto-CAIC têm o prazer de convidar para a Noite Cultural: teatro, exposição e pré - lançamento dos livros “Contos e Memórias”.
Local: CAIC
Data: 30/11/2010
Horário: 20 horas

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Projeto EJA - Ed. Física - Biblioteca e Informática

Estamos postando o link do modelo de projeto para os professores interessados em atuar na área de Ed. Física, Biblioteca e Informática.

COPIE O LINK E COLE NA BARRA DE ENDEREÇOS

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0BxWRn76sxt6iMTAyYjE3Y2ItZWVkZC00NWY4LWJhNjItNjBmNmYxYmVkZTZi&hl=en&authkey=CKDI4qMH

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Alunos destaques na PVA - 2º Ciclo

CEC - Marizete dos S. Narciso - 20 pontos

CEC - Maria do Carmo Ossi - 18 pontos

Gaspar - Anônimo - 17 pontos
CEC - Elias Tavares da Silva - 17 pontos
CAIC - Ivete Alves Pereira - 17 pontos
CAIC - Luzia M da Luz - 17 pontos

Gaspar - Anônimo - 16 pontos
CAIC - Elias da Silva - 16 pontos
Judith de Oliveira - Maria de Fátima Machado - 16 pontos
CEC - Anônimo - 16 pontos
CEC - Alcina Gonçalves de Jesus - 16 pontos

CEC - Rafael Pereira - 15 pontos
CEC - Enio Marinho dos Santos - 15 pontos

Classificação Prova 2º Ciclo EJA - 2010

Escola/Pontuação

Centro Educacional de Cordeiros - 14 pontos

CAIC - 13.6 pontos

Gaspar da Costa Moraes - 12.5 pontos

Olímpio F. da Cunha - 9.5 pontos

Judith de Oliveira - 9.0 pontos

Avelino Werner - 8.25 pontos

Aníbal Cesar - 7 pontos