segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Escola Básica Anibal Cesar destaca Consciência Negra

Os professores e alunos da EJA,  Escola Anibal César, desenvolveram várias atividades sobre o dia da Consciência Negra.  Poesias, textos literários e informativos, imagens e conversas sobre a história de nosso país fundamentaram os trabalhos durante a última semana. 

            Estes trabalhos foram socializados na noite do dia 22 de novembro, quando os alunos puderam participar de um momento especial com a enfermeira Tânia Jussara da Silva Pereira.

            Confira as fotos deste momento de aprendizagem significativa.

Escola Básica Anibal Cesar destaca Consciência Negra - Fotos





sábado, 22 de outubro de 2011

Momentos do Mérito Educacional 2011











(Fotos: professor e fotógrafo Jainer Paz)

Professores da EJA são premiados no Mérito Educacional 2011


No dia 21 de outubro de 2011, a Secretaria Municipal de Educação de Itajaí, realizou o I Prêmio Mérito Educacional 2011.
O evento foi realizado a partir das 20h no clube da Vila e contou com a presença de duas mil pessoas.
Os premiados (primeiro lugar) nas sete categorias receberam um notebook.
Na categoria EJA os professores Aristedes (ficou em primeiro lugar), Josiane Teixeira(segundo lugar) e Luciano Russi (terceiro lugar) foram os premiados.
A professora Neide Paz que é articuladora na Escola Básica João Duarte, também foi premiada pela categoria Ensino Fundamental Séries Finais, que mostra a excelente qualidade dos profissionais da EJA de Itajaí.
A Equipe EJA parabeniza a todos aqueles que se inscreveram no mérito. E agora preparem-se para o prêmio 2011.

(Foto: Professor e Fotógrafo Jainer Paz)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

C.E. Pedro Rizzi promove I Workshop da EJA

O C.E. Pedro Rizzi com o objetivo de "Evidenciar o potencial criativo por meio de oficinas e palestras diferenciadas" promove o I Workshop da EJA.
O evento acontecerá nos dias 25 e 26 de outubro de 2011 das 19h às 21h30min, na própria escola.
O Workshop está aberto a convidados e demais interessados e as inscrições podem ser feitas de 17 a 24/10/2011.
As articuladoras interessadas em inscrever seus alunos deverão ligar para a professora Isabel no fone 3393 6548.
O Workshop será dividido em PALESTRAS E OFICINAS.
Palestras:
1. A Geografia das enchentes.
2. Procedimentos sobre tratamentos das substâncias psico ativas (drogas).
3. Principais doenças transmitidas em enchentes.

Oficinas
1. Oficina de Arte (flores de tecido e EVA).
2. Projeto de Vida .
3. Libras básico.
4. Equilibrando o orçamento familiar.
5. Oficina do sabor: doçuras e gostosuras.

Participem

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Queridos Amigos Professores(as)

A Equipe EJA deseja a todos vocês, que de forma incansável lutam por uma Educação melhor, lutam pela melhoria da qualidade de vida de seus alunos, lutam para que todos possam exercer a sua cidadania, muita alegria, felicidade e sucesso.
Guerreiros, sábios, conselheiros, amigos, EDUCADORES...
A vocês queridos amigos DESEJAMOS um FELIZ, dia dos professores.

Logo abaixo estamos postando um vídeo em homenagem a todos vocês.

Equipe EJA

Homenagem ao Professor(a)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Lançamento do livro "Histórias de Vida:coragem para continuar"

As fotos do lançamento do livro "Histórias de Vida: coragem para continuar" podem ser vistas no blog DO professor Jainer Paz. Para visualizá-las CLICK AQUI.

EJA Itajaí faz lançamento do livro Histórias de Vida: coragem para continuar.

A Educação de Jovens e Adultos de Itajaí, fez na sexta-feira (30/09) o lançamento do livro "Histórias de Vida: coragem para continuar".
No livro estão escritas as histórias de 45 alunos da EJA. As histórias foram escritas em sala e contou com a participação de professores e alunos. A professora Neide Paz foi a responsável pela organização do livro e a professora Gesiele Freitas fez o trabalho de supervisão da obra.
O lançamento foi feito às 19h30min no auditório da Prefeitura Municipal de Itajaí e contou com a presença de familiares dos alunos, professores da EJA e do Secretário de Educação professor Edison d´Ávila.
A Equipe EJA parabeniza a todos os envolvidos... E vamos nos preparar para o próximo...

Abraços... Sucesso...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Professora e alunos da EJA da E.B. Gaspar da Costa Moraes ficam em 2º lugar na Feira Regional de Matemática

A Professora de Matemática da EJA Marilsa Aparecida da Silva e seus alunos Muller e Mateus do quarto Ciclo apresentaram o Projeto: Nutrição e Atividade Física, na Feira Regional de Matemática que aconteceu no dia 27 de setembro (2011).
O Projeto foi desenvolvido no segundo bimestre com todos os alunos do quarto Ciclo da EJA da Escola Básica Gaspar da Costa Moraes.

A Equipe EJA parabeniza a professora Marilsa pelo grandioso trabalho desenvolvido.

Que esta ação sirva como motivação para novos projetos.

Sucesso

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Prêmio Mérito Educacional

Atenção professores da EJA (Rede Municipal de Ensino de Itajaí)

Foi prorrogado o prazo de inscrição do Mérito Educacional. Agora as inscrições podem ser feitas até o dia 05 de outubro de 2011.
A entrega do prêmio (notebook) acontecerá no dia 21 de outubro de 2011, no clube da Vila.
As inscrições devem ser feitas no site  http://educacao.itajai.sc.gov.br/ .
Sucesso a todos

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Soletrando o Museu


Durante o ano de 2011, a EJA/Itajaí realizou o Primeiro "Soletrando  o Museu", com o objetivo de aperfeiçoar os conhecimentos ortográficos e o vocabulário dos alunos.
A primeira etapa do Projeto aconteceu nas escolas e a Grande Final foi realizada em parceria com o Museu Histórico de Itajaí no mês de Julho de 2011. Na etapa final, as palavras soletradas estavam relacionadas ao Museu, por isso o nome "Soletrando o Museu".
Os vencedores foram os alunos Cledson Machado Leme do Centro Educacional de Cordeiros (4ºCiclo) e Ariel Cordeiro Miranda, do Centro Educacional Pedro Rizzi.
Em segundo lugar ficou o aluno Douglas Mateus Agostinho, do Centro Educacional Pedro Rizzi.
Parabéns a todos os participantes.

Fotos do soletrando o museu

Fotos do Soletrando o Museu

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Locais onde o 5º Ciclo está funcionando.

Estamos listando as escolas onde novas turmas de 5º Ciclo estão em atividade:
- Gaspar da Costa Moraes
- C.E. Pedro Rizzi
- E.B. Aníbal Cesar
- C.E. Cordeiros

   Sucesso

terça-feira, 7 de junho de 2011

Natalia Zuazo e Mirta Castedo falam sobre escrita no Twitter

Pesquisadoras da Universidade Nacional de La Plata, na Argentina são pioneiras na investigação das possibilidades didáticas sobre o uso do Twitter como ferramenta pedagógica para trabalhar a produção de textos

No artigo Culturas Escritas y Escuela: Viejas e Nuevas Diversidades, as pesquisadoras Natalia Zuazo e Mirta Castedo argumentam que o Twitter é uma ferramenta tecnológica que permite trabalhar com versões reduzidas de diferentes gêneros textuais, como notícias e contos, escritos em até 140 caracteres.
Na entrevista a seguir, as pesquisadoras falam sobre a produção de microcontos no site, comentam as intervenções do professor nesse processo e abordam a relação imediata entre autor e leitores, que caracteriza as publicações na rede social.

Em sua pesquisa, vocês tratam das possibilidades de interação entre o leitor e os autores na Internet. Isso também acontece no Twitter?

NATALIA ZUAZO Sim. No Twitter temos uma visão muito clara do autor. Ele escreve em primeira pessoa, vemos sua foto, o dia e a hora em que escreve. A ferramenta permite uma interação imediata, não editada, que vai construindo conjuntamente a história.

E como isso contribui com o trabalho em sala de aula?

MIRTA CASTEDO Depende do trabalho planejado. Se você propõe que a turma siga um autor, é relevante saber quem diz o quê, como ele está mudando ou mantendo o que diz. Se a proposta é seguir um tema, o foco será a argumentação. Se o trabalho é com uma seleção de tuítes literários, vale comparar os recursos da ferramenta com outros contos breves de autores consagrados. Talvez seja possível descobrir que alguém escreve como Monterroso [escritor guatemalteca, autor de "A ovelha negra e outras fábulas"] ou como em alguns contos breves de origem oriental.

É possível trabalhar os conteúdos de Língua Portuguesa utilizando o Twitter em escolas sem computadores ou acesso à Internet?

NATALIA Além da plataforma, que funciona como uma mistura de blog (porque publicamos textos cronologicamente, sempre com o mesmo autor) e de rede social (porque seguimos e somos seguidos pelos outros), faz parte da natureza do Twitter o imediatismo da publicação - escrevemos, publicamos e somos lidos, instantaneamente. Esse imediatismo condiciona a forma como os tuítes são concebidos. Por isso, não sei se faz muito sentido escrevê-los off-line e depois publicá-los quando tivermos acesso a um computador. No suporte online, a construção da história também se dá pelas interações com outras pessoas, que se misturam com o que escrevemos. Se não estamos online para ir construindo as histórias, um recurso importante da plataforma é desperdiçado.

MIRTA Não podemos esquecer que uma escola é uma escola. Isso significa que o grau de transformação das práticas sociais de referência na escola varia em função dos propósitos de ensino. Por isso, é indispensável mergulhar na prática e, depois, quando já se conhece a prática, o professor pode "parar" a ação para analisá-la. Nesse caso, tanto faz estar online ou não, porque é possível trabalhar com a análise de tuítes, sem produzi-los em tempo real.

É importante estudar modelos de microcontos antes de se começar o trabalho?

NATALIA Acho que é preciso estudar que características tornam um microconto bom. O Twitter oferece boas oportunidades para se estudar o gênero, sua história e ler contos curtos.

MIRTA Colocamos os alunos para produzir e, ao fazermos isso, ajudamos a turma a refletir sobre "como se faz", "por que", "sob quais condições", "quais são os efeitos" etc. Dessa forma, construímos modelos de produção e modelos de produtos. Não se trata apenas de mostrar e de explicar, mas de fazer (ler, escrever, responder, contra-argumentar) e refletir sobre o que se faz. Algo muito importante nesse contexto é fazer comparações: comparamos os tuítes com os relatos mínimos em papel preexistentes; a ironia no tuíte com a ironia em uma nota de jornal; a metáfora do tuíte com a da lírica. Porque o tema em questão não é somente o Twitter, mas a cultura escrita.
Modificar os textos é um ponto importante sobre a utilização do Twitter em sala? Como o professor pode lidar com essa questão no trabalho com microcontos?

NATALIA No Twitter é possível apagar um tuíte anterior, mas isso não é bem visto segundo as regras de etiqueta na rede ["netiqueta"]. Ele foi pensado para ser usado em tempo real, e a edição, a modificação ou a correção de textos é feita na vista de todos e fica documentada, tuíte por tuíte. Trata-se de uma plataforma que nos desnuda em nossa construção como escritores. Há quem a use com menos imediatismo e pense muito antes de escrever (editam os textos off-line ou passam muito tempo com a janela do Twitter aberta), outros que apagam os tuítes e outros que não se importam em desnudar a própria escrita para os outros. Se o objetivo é que sejamos conscientes da construção de um texto e de como o modificamos, o Twitter permite fazer isso interagindo com outras pessoas, mas em vez de o fazermos em uma lousa, utilizamos uma plataforma distinta. Se trabalharmos todos juntos construindo um microrrelato de 140 caracteres, podemos editar em conjunto.

MIRTA Ter um interlocutor que não é o professor e que comenta o tuíte, dizendo se entendeu ou não, se causou riso, se compreendeu o contrário do que o autor quis dizer, isso é uma grande vantagem pedagógica.

Nas redes sociais o autor tem uma grande liberdade. Como o professor orienta a produção de texto sem mudar essa prática social?

MIRTA A escola, em alguns momentos, tem que transformar certas condições de circulação e produção dos gêneros justamente para poder estudá-los. Mas, por que isso seria perder a liberdade de autor? Trata-se de uma orientação para que o autor-aluno tenha liberdade de expressar com precisão o que quer dizer.

Quanto à socialização do conteúdo, a publicação na internet basta ou o professor deve criar outras estratégias de divulgação, como a produção de murais na escola?

NATALIA É possível criar outras estratégias de divulgação. Mas, se um mural for criado na escola, é preciso deixar espaço para comentários ou interações, porque senão é como ter um livro na biblioteca com as cinco últimas páginas faltando: vai faltar algo construtivo, que faz com que ele não seja mais um livro.

MIRTA Vamos imaginar uma "semana de Twitter" sobre um assunto de interesse, como por exemplo, o uso do pátio no recreio, onde alunos, professores e funcionários intervêm. Nesse caso, algum grupo poderia tirar conclusões a respeito do assunto e publicá-las para toda a escola. Mas se a situação refere-se a um blog sobre os livros mais recomendados pelos alunos, dando outro exemplo, para que seria necessário publicá-lo em papel? Tudo depende da situação e do gênero trabalhado.

A maioria dos livros didáticos não traz informações sobre essas novas formas de produção de texto. Quais materiais de apoio teórico estão disponíveis para o professor?

NATALIA Os livros não precisam trazer informações sobre "o que é o Twitter", mas sobre o que podemos fazer com ele. Dois aspectos são importantes nesse caso: o técnico e o criativo. O técnico está no Google. Publicar um tuíte não é muito diferente de mandar uma mensagem de texto. Já o criativo pode estar em um livro que fale sobre como escrever um conto, como escrever histórias curtas, que aspectos precisam estar presentes em um texto para gerar mistério, tensão, ironia, poesia. O Twitter é uma plataforma que deve ser usada para se escrever textos com diferentes funções (informar, narrar, fazer rir, fazer pensar). Os novos discursos são construções, na maioria das vezes, baseadas em identidades prévias, das quais nos apropriamos e as modificamos para criar algo novo, mas nunca é completamente novo. Da mesma forma que uma carta e um email são duas variedades do gênero epistolar e um blog pode ser uma variação do gênero diário, da autobiografia ou até mesmo do ensaio, um tuíte é um microrrelato construído em uma nova plataforma, que permite outras possibilidades de interação.

Fonte:
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/entrevista-natalia-mirta-twitter-627845.shtml?page=1

quarta-feira, 1 de junho de 2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011

CEC realiza primeira partilha

Aconteceu no dia 20 de abril de 2011, no Centro Educacional de Cordeiros, a 1ª Partilha entre os alunos e professores da EJA.

A Partilha foi um momento no qual os alunos, professores e direção da escola reuniram-se para celebrar a Páscoa.
Um pastor foi convidado a fazer uma pequena pregação sobre o sentido religioso da Páscoa. Também houve apresentações culturais pelos alunos e a mensagem da professora Alessandra.
Antes de partilhar doces e salgados trazidos por todos, os presentes se deram as mãos e num momento de muita fé, fizeram uma oração.
Esse foi, sem dúvida, um evento muito importante para a EJA do CEC, pois proporcionou um ambiente de entrosamento entre as turmas e a valorização do aluno no seu ambiente escolar.



Fonte: Articulação CEC

Projeto Informática no CEC

Com o objetivo de dinamizar as atividades pedagógicas com materiais fundamentados e criativos, o laboratório de informática do CEC tem servido como um suporte pedagógica a todas as disciplinas.
Na sala de informática os alunos desenvolvem atividade inovadores e criativas previamente organizadas pela professora responsável pela área tecnológica.


      A utilização das ferramentas tecnológicas em sala, possibilita ao aluno (que muitas vezes nunca usou um computador) a sua inserção digital e consequentemente aumenta suas oportunidades no mercado de trabalho.

Fonte: Setor Tecnológico do CEC

Dia das Mães no CEC - uma proposta diferente.

No ensino regular as homenagens referentes ao dia das mães são comuns, mas na EJA é muito raro acontecer. Foi exatamente isso que o CEC fez.
Com o objetivo de promover a interação da família e da comunidade com a escola, em particular com a Educação de Jovens e Adultos, no  dia 06 de maio, às 20 horas, nas dependências da escola, aconteceu um linda homenagem às Mães. Durante a homenagem aconteceu manifestações artísticas realizadas pelos próprios alunos, e, ao final cada aluno (filhos e maridos) entregaram uma rosa as Mães.

 
 Parabéns a toda Equipe do CEC pela iniciativa.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Timothy Ireland: "A EJA tem agora objetivos maiores que a alfabetização"

Para o especialista inglês, é desafio da modalidade de ensino preparar para o mercado de trabalho e um mundo em transformação
(Fonte: Revista Nova Escola).

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) ainda é vista por muitos como uma forma de alfabetizar quem não teve oportunidade de estudar na infância ou aqueles que por algum motivo tiveram de abandonar a escola. Felizmente, o conceito vem mudando e, entre os grandes desafios desse tipo de ensino, agora se inclui também a preparação dos alunos para o mercado de trabalho - o que ganha destaque nestes tempos de crise econômica. "Hoje sabemos do valor da aprendizagem contínua em todas as fases da vida, e não somente durante a infância e a juventude", afirma o inglês Timothy Ireland, mestre e doutor na área e especialista em Educação da representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil

Diretor do Departamento de EJA do Ministério da Educação (MEC) de 2004 a 2007, Ireland foi o responsável pela coordenação da sexta edição da Conferência Internacional de Educação de Adultos (Confintea), o mais importante encontro do mundo na área, que ocorre apenas a cada 12 anos. Sediado em Belém do Pará entre os dias 19 e 22 de maio, o evento foi realizado pela primeira vez na América Latina. Nesta entrevista, concedida à NOVA ESCOLA antes do início da conferência, Ireland apresenta um panorama de sua área e fala das principais questões que preocupam os estudiosos e dos desafios ainda a vencer.


Quando o assunto é EJA, se pensa em primeiro lugar na alfabetização. Essa é a função principal dela?

TIMOTHY IRELAND A alfabetização é uma parte fundamental, mas não é a única. No Brasil, a EJA tem sido associada à escolaridade compensatória para pessoas que não conseguiram ir para a escola quando crianças, o que é um erro. A Unesco trabalha com o conceito dos quatro pilares, surgido do desafio apresentado por um mundo em rápida transformação: precisamos aprender a ser, a viver juntos, a fazer e a conhecer. Também há o desafio da participação, da inclusão e da equidade: como colocar em prática o conceito da inclusão, que prevê o atendimento das demandas de aprendizagem da vasta diversidade de grupos. O Brasil tem segmentos com características bem definidas, como os povos indígenas, as comunidades quilombolas, as pessoas mais velhas. Todos têm direito à Educação.

O que gerou tantas transformações nessa modalidade de ensino?

IRELAND Isso ocorreu porque a Educação tem de acompanhar as mudanças que estão acontecendo e interagir com elas. O processo educativo, idealmente, começa na infância e termina somente na velhice. Dessa forma, a EJA tem de ser vista numa perspectiva mais ampla, dentro do conceito de Educação e aprendizagem que ocorre ao longo da vida.

O que essa aprendizagem contínua contempla?

IRELAND O processo tem três dimensões: a individual, a profissional e a social. A primeira considera a pessoa como um ser incompleto, que tem a capacidade de buscar seu potencial pleno e se desenvolver, aprendendo sobre si mesmo e sobre o mundo. Na profissional, está incluída a necessidade de todas as pessoas se atualizarem em sua profissão. Um médico, um engenheiro, um físico, todos os profissionais precisam se requalificar. Em momentos de crise, como o atual, isso fica ainda mais necessário. É comum o trabalhador ter de aprender um novo ofício para se inserir no mercado. Na social (que é a capacidade de viver em grupo), um cidadão, para ser ativo e participativo, necessita ter acesso a informações e saber avaliar criticamente o que acontece. Além dessas, há outra dimensão de aprendizagem muito pertinente neste momento: a relação das pessoas com o meio ambiente. Todos nós temos a necessidade de nos reeducarmos no que se refere a essa questão. Precisamos praticar novos paradigmas de sustentabilidade e novos hábitos de consumo.

Qual a importância dos programas de alfabetização de adultos no Brasil?

IRELAND Existe uma vontade política muito forte de reduzir as estatísticas de analfabetismo. Para um país que pretende ser uma potência mundial, ter um número significativo de pessoas que não sabem ler e escrever é um ruído na imagem. Também é essencial lembrar que esse é um dos indicadores usados para calcular o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Por fim, no campo pedagógico, a alfabetização representa o alicerce do processo de Educação, o portal pelo qual é necessário passar para poder continuar aprendendo.

Como adequar esses programas a um mundo em que o conceito de alfabetização tem se ampliado?

IRELAND De acordo com o conceito da Unesco, a alfabetização é a habilidade para identificar, entender, interpretar, criar, calcular e se comunicar mediante o uso de materiais escritos vinculados a diferentes contextos. Dessa forma, o essencial é compreender que ela não é mais entendida apenas como o domínio básico da leitura, da escrita e das operações matemáticas. Para uma pessoa realmente possuir essas habilidades, ela tem de concluir pelo menos o Ensino Fundamental.

Quais são os países mais bem-sucedidos na EJA hoje?

IRELAND Existem alguns com uma forte tradição nessa área, como Inglaterra, França e Itália, que têm introduzido na legislação o conceito de Educação ao longo da vida. Em geral, os europeus reconhecem o papel da EJA para o futuro social e econômico. Entre as nações emergentes, também há bons exemplos. Um deles é a Coreia do Sul, que estabeleceu dois planos nacionais de cinco anos para o desenvolvimento da aprendizagem ao longo da vida. Outro é a China. Na América Latina, Cuba tem investido em Educação para todos e com qualidade. Prever verbas para a EJA é crucial para o desenvolvimento de qualquer nação.

Segundo dados da Unesco referentes à América do Sul, a taxa de analfabetismo no Brasil só não é pior que a do Peru. Por que estamos tão mal?

IRELAND Eu apontaria três fatores principais. Primeiro, a riqueza natural do Brasil. Talvez ela tenha contribuído para que a Educação não fosse prioridade. Com tantos recursos, parecia não ser necessário investir nas pessoas. O segundo é que, obviamente, oferecer ensino em um país do tamanho do Brasil é muito mais difícil do que em outros menores, como o Uruguai e o Paraguai. Por fim, creio que não exista uma valorização da Educação. Só recentemente os governantes começaram a entendê-la como essencial para o desenvolvimento sustentável. Durante muito tempo, ela não tinha valor social nem para o próprio povo.

Houve avanços nos últimos tempos?

IRELAND Um esforço muito maior tem sido feito recentemente, com investimentos nessa área. O fato de a EJA ter sido incluída no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) foi fundamental para garantir uma fonte estável de recursos. Antigamente, se escolhia uma fase da Educação como foco, mas o governo atual tem uma visão sistêmica do setor e defende o investimento em todos os níveis de ensino.

O que falta para que o Brasil tenha menos demanda para a EJA?

IRELAND Há um problema sério. Muitos jovens que saem da escola semianalfabetos se matriculam na EJA. Eles não deveriam migrar para essa modalidade por falta de qualidade na escola regular. Para que um nível não gere demandas desnecessárias para outro e como forma de garantir continuidade nos estudos aos que aprendem a ler e escrever, é necessário estabelecer um projeto de políticas de alfabetização articulado com outros níveis de ensino. Aliado a isso, é necessário também investir mais na profissionalização dos educadores.

Os professores não estão bem preparados para educar jovens e adultos?

IRELAND Obviamente existem os que são muitos bons. Na maioria dos casos, os educadores desse público são improvisados e não têm preparo específico para atender esse público. Há formas diferenciadas de trabalhar com EJA e menos de 2% dos cursos de Pedagogia oferecem formação específica para esse fim.

Dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade mostram que a evasão no Ensino Fundamental na EJA chega a 20%. Como evitar isso?

IRELAND Há diversas variáveis interferindo nesse processo. Muitas vezes, o estudante não deixa voluntariamente a escola. Faz isso por causa da família ou do trabalho. Também existe a questão da qualidade do curso oferecido. Falta pensar a EJA com base nas demandas de aprendizagem dessa clientela específica. É importante reconhecer que a maioria dos estudantes que procuram concluir a Educação formal também carece de qualificação profissional e, por isso, deve-se articular a formação deles com a Educação continuada.

Como isso pode ser feito?

IRELAND Há duas iniciativas do governo que representam um grande avanço na área: o Proeja (Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos) e o Projovem (Programa Nacional de Inclusão de Jovens).

Além dessa relação com o mundo do trabalho, há outras a promover?

IRELAND Sem dúvida. O MEC tem um papel importante de coordenar políticas que busquem a interface com outros setores. Já há relações fortes com a comunicação e a saúde. Pesquisas mostram claramente que mulheres com maior escolaridade cuidam melhor do bem-estar dos filhos. Há outros pontos que permeiam os dois campos. Os ministérios da Educação e da Saúde, por exemplo, se articularam para providenciar exames de vista e óculos para os que estão matriculados no programa Brasil Alfabetizado. Isso já ocorria com crianças, mas o reconhecimento de que o problema também afeta os mais velhos é muito bom.

O que mudou na área desde a última Confintea, em Hamburgo? As metas estabelecidas foram cumpridas?

IRELAND Na edição de 1997, abriu-se muito o leque de responsabilidades a que a EJA tinha de atender. Além de contribuir para o desenvolvimento de cada ser humano, ela tinha de contemplar a questão do mundo do trabalho e até a paz mundial. Foram criadas demandas além de sua própria capacidade. No período imediatamente posterior à reunião, houve muito otimismo. Achava-se que os compromissos iriam se reverter em novos investimentos e esforços por parte dos governos. Mas isso não se deu. Quando se fala da avaliação da Confintea de Hamburgo, hoje o que sobressai é passar da retórica para a ação.

Quais são, então, os desafios atuais?

IRELAND Atender a expectativas criadas em Hamburgo e também contemplar a crise financeira e econômica, que resultou na recessão global. Não há como negar que a EJA tem demandas próprias. É impossível desenvolver programas de qualidade sem que os recursos estejam garantidos. Normalmente, nas escolas são improvisados o local para essas aulas, os materiais utilizados e os educadores. Pra resolver isso, a profissionalização do corpo docente e o enriquecimento dos ambientes de aprendizagem são fundamentais. Em termos de gestão, é essencial implementar políticas de forma mais efetiva, transparente, eficaz e responsável, envolvendo na decisão representantes dos segmentos que participam da EJA - como a sociedade civil.

Criar políticas é papel da Confintea?

IRELAND Em geral, a conferência estabelece linhas ou orientações políticas, mas é necessário que ela crie mecanismos para avaliar o que está sendo feito.
 
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/modalidades/eja-tem-agora-objetivos-maiores-alfabetizacao-476424.shtml

Livros com erros de português são distribuídos para alunos da EJA

Segundo o MEC, obras que incluem discussões sobre as variantes da língua são distribuídas por meio de programas governamentais há 15 anos

Pelo menos 2 milhões de livros que abordam variantes da língua portuguesa — a culta e a popular — foram distribuídos para brasileiros matriculados, nos últimos 10 anos, na Educação de Jovens e Adultos (EJA), destinado a estudantes com mais de 15 anos. Obras como a Por uma vida melhor, que vem causando polêmica ao apresentar expressões como “nós pega o peixe”, tiveram orientação pedagógica da organização Ação Educativa, que as distribui para secretarias de Educação de todas as regiões do país.

A editora começou a distribuir os livros pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Ministério da Educação (MEC), neste ano, quando o EJA foi incluído no programa. No entanto, segundo o MEC, obras que incluem discussões sobre as variantes da língua são distribuídas por meio de programas governamentais há 15 anos.

Um total de 484.195 alunos receberam, neste ano, o título Por uma vida melhor, editado pela Ação Educativa, em parceria com a Global Editora. A obra aborda, no capítulo “Escrever é diferente de falar”, o uso da norma popular da língua portuguesa. A autora Heloisa Ramos defende, no livro didático, que não há um único jeito de falar e escrever: “A língua portuguesa apresenta muitas variantes, ou seja, pode se manifestar de diferentes formas (…) As classes sociais menos escolarizadas usam uma variante da língua diferente da usada pelas classes sociais que têm mais escolarização”. Para Ramos, a ideia de correto e de incorreto no uso da língua deve ser substituída pela de uso adequado e inadequado, dependendo da situação comunicativa (veja trechos).

Segundo a doutora em educação e coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão Ribeiro, os autores editados pela organização não se furtam a ensinar a norma culta, apenas indicam que existem outras variedades diferentes dessa. “A abordagem é adequada, pois diversos especialistas em ensino de língua afirmam que tomar consciência da variante linguística que se usa pode ajudar na apropriação da norma culta”, disse. A Academia Brasileira de Letras (ABL) divulgou ontem uma nota em que diz estranhar “certas posições teóricas dos autores de livros que chegam às mãos de alunos dos cursos fundamental e médio com a chancela do Ministério da Educação”: “Todas as feições sociais do nosso idioma constituem objeto de disciplinas científicas, mas bem diferente é a tarefa do professor de língua portuguesa, que espera encontrar no livro didático o respaldo dos usos da língua padrão que ministra a seus discípulos, variedade que eles deverão conhecer e praticar no exercício da efetiva ascensão social que a escola lhes proporciona”.

O MEC informou que o processo de seleção das obras é “apolítico e impessoal”. De acordo com a pasta, a inscrição das editoras para a oferta de livros didáticos é feita por meio de edital e as obras inscritas são avaliadas por especialistas de universidades públicas. Ainda segundo o ministério, não cabe a ele fazer um filtro nas obras selecionadas pelos especialistas para não se correr o risco de cometer uma decisão “política”. A assessoria do ministério afirmou que o debate (sobre a obra) é “fascinante”, “mas tem que se processar na academia”, pois o MEC não poderia, nesse caso, afirmar o que é certo e errado.

Fonte: Correio Braziliense
Autor: Larissa Leite

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Atenção Articuladores e Professores

Os professores (somente os da EJA) deverão entregar a folha da ascensão preenchida com os certificados dos cursos realizados originais (mínimo 40 horas) com cópias ao articulador. Após a entrega o articulador deverá avaliar o professor em conjunto com o diretor (na presença do professor). O prazo para esse procedimento é até 04/05 (na escola).
Depois o articulador ou diretor deverá entregar na Secretaria de Educação (DGP) toda a documentação dos professores até o dia 06/05/2011 a partir das 15 horas.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Documentário: "Capitalismo: uma história de amor"

Professores (Geografia/História), estamos postando algumas informações sobre o documentário premiado "Capitalismo: uma história de amor", do diretor conhecido mundialmente por suas fortes críticas as políticas dos EUA Michael Moore. Essa é uma sugestão de atividade para o segundo bimestre. O novo documentário de Michael Moore explora uma questão tabu: Qual o preço que os EUA pagam por seu capitalismo? Há alguns anos, esse amor parecia muito inocente. Hoje, porém, o sonho americano parece mais um pesadelo quando famílias pagam o preço com seus empregos, casas e economias. Moore entra em lares de pessoas comuns cujas vidas viraram de cabeça para baixo; e parte para procurar por respostas em Washington e em toda parte. Ele encontra os sintomas característicos do fim de um caso de amor: mentiras, abusos, traição… e 14 mil empregos perdidos por dia. Diretor: Michael Moore Lançamento: 2010 Idioma: Inglês, legendas em português

quinta-feira, 31 de março de 2011

Quadro Etário

Olá Secretários/Articuladores Favor preencher com urgência o quadro que está no link abaixo.

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0BxWRn76sxt6iMzJmZmUwNzctY2U3OS00ZjJhLTgxNmItOGNjMjg4MDcwOTll&hl=en

Ligar para o professor Valter para passar os dados na quinta-feira 31/03.

segunda-feira, 21 de março de 2011

7º Concurso Cultural


Articuladores,

Convidem seus alunos à participar do 7º Concurso Cultural "LER E ESCREVER É PRECISO".

Nesta edição do Concurso de Textos:

"Como cuidar da vida com alegria, leveza e inteligência?"

Professor, inclua o 7º Concurso Cultura Ler e Escrever é Preciso no seu planejamento de 2011!

Categorias:
- Ensino Fundamental;
- Ensino Médio,
- EJA,
- Professores,
- Profissionais de Biblioteca.

10 vencedores em cada categoria

Regulamento e material de referência disponíveis no site
http://www.ecofuturo.org.br/concursocultural

Inscrições até 30/06/2011.

Dúvidas: concurso cultural@ecofuturo.org.br

sexta-feira, 18 de março de 2011

CONCURSO: Crie um slogan para Itajaí

O Município de Itajaí sedia, em 2012, uma das etapas da Regata Volvo Ocean Race, o mais importante evento náutico do mundo. Itajaí será a única cidade da América do Sul a sediar a competição. A expectativa é de que este evento possa ser um marco para o Município, projetando-o internacionalmente como destino turístico.
Pensando nisso, o Comitê Central Organizador (CCO) da Etapa Itajaí da Regata Volvo Ocean Race lança o concurso CRIE UM SLOGAN PARA ITAJAÍ, prevendo, com ele, desenvolver uma grande campanha voltada a incentivar novos projetos para a cidade.
O autor do slogan vencedor, ganhará (01) uma viagem à cidade de Alicante, na Espanha, com passagem e estadia de 07 (sete) dias, por ocasião da largada da 11ª Edição da Regata Volvo Ocean Race.

Para conhecer o regulamento acesse (copie e cole na barra de endereço)
http://www.portoitajai.com.br/arquivos/concurso_slogan_para_itajai/Regulamento.pdf

Participe

SUCESSO...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

AVISO

Solicitamos que as articuladoras levem o horário/rodízio dos professores (que acontecerá até o final do ano) para a reunião de quarta-feira.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mobilidade espacial nas cidades com alunos da EJA

Aprender sobre a mobilidade espacial ajuda os estudantes a compreender a relação entre as políticas públicas e a paisagem urbana
(Fernanda Salla - publicado na revista Nova Escola)

Reclamações sobre o trânsito intenso e o tempo que se leva para ir de um lugar a outro são comuns em grandes centros urbanos. Quem nunca se atrasou para um compromisso ou teve de se programar com antecedência para chegar a um destino não tão longe do local de origem? Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), em 2009 a população dos municípios com mais de 60 mil habitantes fez 58 bilhões de viagens (deslocamento da origem ao destino), gastando 21 bilhões de horas. Esses deslocamentos temporários feitos entre diferentes espaços, de casa ao trabalho, por exemplo, são chamados de mobilidade espacial e representam hoje um dos grandes desafios das cidades.

Abordar o tema em classe permite levar os estudantes a pensar criticamente os problemas urbanos (leia a sequência didática). "Percebemos que muitos não se situam bem na cidade nem sabem descrever com precisão o trajeto que fazem para ir de um lugar a outro. É algo comum com aqueles que saíram de sua cidade natal para viver nas grandes metrópoles, como há diversos casos entre os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA)", diz Carlos Eduardo Guimarães do Nascimento, professor de Geografia do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Um estudo realizado em 165 cidades do mundo por Valério Medeiros, pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), concluiu que as cidades brasileiras têm os piores índices de mobilidade. Florianópolis lidera o ranking, seguida por Rio de Janeiro.

Os problemas relacionados à mobilidade no Brasil ocorrem devido à falta de infraestrutura adequada e ao crescimento desordenado, que força a população a se afastar das áreas centrais, onde se concentram os postos de trabalho e as ofertas de serviços (leia o infográfico acima). "Isso é resultado de uma série de políticas públicas feitas ao longo da história - e movidas por interesses econômicos ou privados que priorizaram um modelo urbano que não favorece a maior parte da população", completa Nascimento.

A matéria continua... Leia... Copie o endereço abaixo e cole no seu navegador...

http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/mobilidade-espacial-cidades-geografia-espaco-urbano-617886.shtml

O desafio da geografia

Professores de Geografia/História, a Revista Istoé publicou uma matéria muito interessante sobre o reordenamento territorial/político de algumas regiões do mundo. A matéria é assinada por Rodrigo Cardoso. Mesmo sendo curta, a matéria traz informações importantes. Se desejarem ler a matéria completa copie e cole o endereço abaixo no seu navegador

http://www.istoe.com.br/reportagens/123938_O+DESAFIO+DA+GEOGRAFIA


Veja a reportagem (no site tem mais informações).

O Sudão do Sul será o país de número 193 do globo terrestre. Na segunda-feira 7, o anúncio do resultado de um referendo realizado no mês passado no Sudão revelou que 98,83% dos sudaneses do sul, negros cristãos em sua maioria, optaram pela separação do norte do país, composto por árabes muçulmanos. Em 9 de julho próximo, portanto, nascerá oficialmente o Sudão do Sul, o 54º país africano. Na Europa, nas últimas duas décadas, aproximadamente uma nação por ano tornou-se independente. Essa incrível dinâmica de transformações territoriais tem sido um desafio para o ensino da geografia. “Não podemos mais mostrar ao estudante o mapa fixo do mundo”, conta o geógrafo Rogério Haesbaert, da Universidade Federal Fluminense (UFF). O aluno fica desesperado para saber, por exemplo, sobre o conflito no Egito. E vive nos cobrando para abordarmos esse ou aquele assunto em sala, conta o professor de geografia Eduardo Torres Gomes, da escola Pueri Domus e do Anglo Vestibulares, de São Paulo.

Desde a queda do muro de Berlim, em 1989, uma combinação de fatores fez eclodir uma nova ordem mundial. Haesbaert, autor de “A Nova Des-ordem Msundial”, em parceria com Carlos Walter Porto-Gonçalves, cita a rearticulação do capitalismo, a desestruturação do ex-bloco socialista, a emergência do terrorismo globalizado e a convivência entre uma maior mistura de culturas e o fortalecimento de movimentos fundamentalistas como principais eventos. Tudo isso conferiu novos recortes à superfície do planeta para além da tradicional divisão em continentes ou em blocos capitalismo x socialismo. Hoje, o poder está mais descentralizado do Estado e vem de diferentes fontes. A atuação dos narcotraficantes, da rede Al Qaeda e das máfias divide a atenção com o novo papel de países como China, Rússia e Índia. “Há poderes (e territórios) paralelos”, diz Haesbaert. “Até mesmo a guerra passou a ser terceirizada e o Estado pode contratar milícias.”

Mais do que saber quais são os Estados que se unificam ou fragmentam, o aluno é compreender os processos em curso. “A minha obrigação é explicar as causas desses rearranjos de territórios. As consequências estão no noticiário da tevê”, conta o professor Gomes. Enxergar as disputas étnicas, de poder, riqueza e território para além dos livros didáticos é um trabalho mais árduo, porém aumenta o capital cultural. Uma necessidade do mundo de hoje.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Formação Continuada EJA

Olá senhores professores

No dia 1/02 os professores de biblioteca, informática, articuladores, secretários e diretores estarão reunidos na Escola Básica Gaspar da Costa Moraes para tratar de assuntos referentes a EJA em 2011.

No dia 2/02 todos os professores deverão comparecer nas suas escolas.

Logo abaixo estamos postando o link com todas as informações sobre a formação continuada referente ao início do ano letivo de 2011.

Link (copie e cole no seu navegador para obter toda a programação).

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0BxWRn76sxt6iMzUyYTgzMWEtYTIxMS00MTY4LTk4MTctNGVjNGQzODVkMjVi&hl=en&authkey=CIb82_kJ

Olá professores

Estamos iniciando mais um ano letivo. Esperamos que com muita dedicação todos possam desenvolver suas atividades em benefício de nossa comunidade.
A Equipe da Educação de Jovens e Adultos se coloca a disposição de todos aqueles que necessitarem de nossos serviços.
Tenham todos muito sucesso em 2011.

Equipe EJA